Seria eu um líquen ancestral que brota ao acaso na noite, passado o ocaso, lançando seus esporos em forma de estrelas? Talvez a brisa lunar os leve e os faça germinar numa planície longínqua, porém úmida e uterina, até que se forme uma grande malha de hifas entrelaçadas, um gentil toldo de vida primitiva sob a chuva, sob cumulus nimbus, o mau tempo e as intempéries dos Deuses?A minha parte alga pede corpo, minha parte fungo pede alma. Eu digo “calma”.
Muito interessante. Curto, pleno de significado. Lindas metáforas. Inspiradíssimo!
ResponderExcluirLindo, patético, brilhante!
ResponderExcluir(Vc é a única escritora que eu conheço que ainda não sabe que é escritora.)
muito bom
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