segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Da inquietude simbiótica

Seria eu um líquen ancestral que brota ao acaso na noite, passado o ocaso, lançando seus esporos em forma de estrelas? Talvez a brisa lunar os leve e os faça germinar numa planície longínqua, porém úmida e uterina, até que se forme uma grande malha de hifas entrelaçadas, um gentil toldo de vida primitiva sob a chuva, sob cumulus nimbus, o mau tempo e as intempéries dos Deuses?A minha parte alga pede corpo, minha parte fungo pede alma. Eu digo “calma”.